O governo federal anunciou no início da semana a queda dos impostos que incidem na aquisição de automóveis e de crédito financeiros. As reduções já estão sendo repassadas aos consumidores e deveram ser sentidas significativamente no começo de junho com o Dia dos Namorados. "As medidas têm como objetivo a injeção de consumo, movimentando a economia nacional e minimizando os impactos da crise no exterior", afirma Luciano Duarte Peres, especialista em direito bancário e presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário (IBDConB).
Acordo selado entre o ministro Guido Mantega (Fazenda), os quatro maiores fabricantes de veículos e os quatro maiores bancos brasileiros vai garantir a efetividade da medida até pelo menos 31 de agosto. Só no setor automotivo, os benefícios podem gerar uma queda de até 10% no valor final do veículo.
O pacote inclui redução no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações para pessoa física; no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), até final de agosto; liberação do depósito compulsório, medida tomada pelo Banco Central, para evitar multiplicação descontrolada da moeda escritural, para financiamentos automotivos; e desconto na tabela de veículos.
As medidas serão sentidas pelos consumidores gradativamente. Segundo o gerente de vendas da concessionária Lifan Fratello, Ricardo Silveira, pode demorar até um mês para que os valores sejam repassados. "A redução incide sobre os veículos que estão sendo produzidos agora e deverá ser repassada
As medidas serão sentidas pelos consumidores gradativamente
